sábado, 15 de setembro de 2012

Participação especial: Preconceito.


O blog tem o seu primeiro dia de "palco aberto". A palavra hoje não será minha, o texto não é meu. Só o espaço, esse blog ainda é meu. Hoje temos um texto especial sobre o preconceito relacionado aos homossexuais. O assunto já foi abordado de leve no artigo anterior, mas esse texto de agora vai mais longe e tem outro objetivo.

Todo o conteúdo do texto é graças a:

A autora do texto é a Nealla Machado, estudante no último semestre de Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Já trabalhou em ONG e em um jornal de grande circulação de Campo Grande. Possui publicações relacionadas a cultura, política, religião e esporte. Desenvolveu um grande trabalho de iniciação científica relacionado a Adaptações de Mídias. 

Apresentação concluída, vamos ao texto!


E ai comunidade?

Bem, como vocês podem perceber eu não sou o Guilherme, meu nome é Nealla, ultimo ano de jornalismo na Federal de Mato Grosso do Sul, blablabla e Wiskas Sache =D. O tema que eu irei abordar hoje é o que eu chamo do medo dos heterossexuais de se tornarem “zombies” gays. Como se o fato de você, ser humano heterossexual, conviver com um homossexual, irá fazer você virar uma bicha louca, Priscila Rainha do Deserto. Como se fosse um vírus que se espalha, uma doença... Sei lá, quase um apocalipse gay.

Nessa semana por duas vezes eu ouvi a máxima absurda de que não se pode dividir um quarto de hotel com uma pessoa de orientação sexual diferente da sua. “Mas, foi tudo bem? Ela não tentou de agarrar não?”. È claro que não! Você não vai se “transformar” em gay dividindo o mesmo ambiente que um. Você não vai “virar” gay, por andar dentro do carro de um, tomar a bebida de um, ou abraçar um. E principalmente, nenhum gay vai te agarrar no meio da rua por você ser você! Nem se você tiver o sex appeal da Angelina Jolie com um gato filhote, o que eu acho muito difícil.


A homossexualidade não é uma radiação apocalíptica que sai transformando heterossexuais inocentes em Drag Queens loucas travestidas de Lady Gaga.  Gays (quando eu digo gays pode englobar toda a galera GLBTT nisso) são gays por gostarem/amarem pessoas do mesmo sexo =O. Simples assim!
Os gays podem e devem ter os mesmos direitos de qualquer ser humano, sabe por quê? Por que eles são iguais a todo mundo! Eles têm todo o direito de se casarem, terem filhos, formarem uma família, de viverem. 

Daí o senhor vem e me diz: Mas esse comportamento, de ser homossexual, não é natural. È ai que você se engana. Os animais também têm relações com os seus do mesmo sexo – Ah, mas a matéria ta em um site gay. Mimimi seu! Ela é uma pesquisa que foi divulgada na revista Época.  

A homossexualidade também não é uma coisa nova, recente. Da nossa sociedade moderna de valores perdidos. As tribos das ilhas de Nova Guiné, Fiji e Salomão, no oceano Pacífico, cerca de 10 mil anos atrás já exercitavam algumas formas de homossexualidade ritual. Os melanésios acreditavam que o conhecimento sagrado só poderia ser transmitido por meio do coito entre duplas do mesmo sexo.

Um dos mais antigos e importantes conjuntos de leis do mundo, elaborado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia em cerca de 1750 a.C., contém alguns privilégios que deveriam ser dados aos prostitutos e às prostitutas que participavam dos cultos religiosos. Eles eram sagrados e tinham relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Fenícia, Egito, Sicília e Índia, entre outros lugares. Herdeiras do Código de Hammurabi, as leis hititas chegam a reconhecer uniões entre pessoas do mesmo sexo. E olha que isso foi há mais de 3 mil anos.


Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o coito anal era a melhor forma de inspiração – e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar. Para a educação dos jovens atenienses, esperava-se que os adolescentes aceitassem a amizade e os laços de amor com homens mais velhos, para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia.  E esses sãosomente alguns exemplos.

Mas ai vem você e me diz: eu não sou obrigado a gostar desse bando de viado. E eu concordo, não é mesmo. No entanto, o respeito é bom e é necessário para a convivência em sociedade. Eu também não gosto do Restart, e não é por isso que eu saio dando porrada nos fãs emos e adolescentes da banda!


Concluindo; Que tal repensar os seus conceitos? Você não precisa gostar, você não precisa concordar, mas você tem que respeitar. E pode ficar tranquilo, você não vai virar gay por olhar pra um. E se você acha que todo esse texto é um absurdo que tal procurar um psicólogo? Vai ver você pode se descobrir uma pessoa complemente diferente. Se é que me entende ;D




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